sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Um passarinho me cantou...


Que para cada boa ação feita a alguém, faz bem pro nosso coração também.
Que sempre é mais verde o gramado do vizinho,
e que todo vizinho tem outro, que nem sempre tem um gramado pra se ver.
Que um dia tem 24 horas e ponto.
Não adianta sonhar ou se planejar para mais, porque ele nunca terá 48.
Que acordar e dar bom dia é normal.
O que não é normal é não receber um bom dia de volta.
Que os dias poderiam ser mais coloridos.
Até mesmo quando está chovendo.
Se as pessoas, ao invés perderem a chuva esperando um arco-íris aparecer,
brincassem com seus pingos e esquentassem o dia sacando de seus rostos um grande sorriso.
Que o mundo não é humano.
E que se o ser humano fosse e sentisse um pouco do mundo,
talvez o mundo não sentisse tanto.
Que pra cada viagem feita, um sonho se realiza
Que as pessoas seriam menos inteligentes,
se não se sentissem tão burras de vez em quando.
Pois, perguntar pode ser mais fácil se pensarmos que nunca saberemos,
caso não perguntemos.

Que quando se reclama da vida,
é pela vida que levamos que reclamamos.
 Então mude.

Se tudo isso é verdade ou mentira, não sei.
Não converso com passarinhos, apenas os ouço cantar.

Autoria: Érika Moura

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Paralelo & Perpendicular


em paralelo
surge o ímpar de um elo
que pode ou não se juntar
a outro elo ímpar
que em algum ponto sinta
que quer ou não ser par 
em contraponto a este dilema
surge de longe um "problema"
com nome Perpendicular
que de forma louca e faceira
faz com que talvez queira
o elo ímpar experimentar
esse sentimento novo
e quem sabe aprendesse de novo
o elo ímpar, se apaixonar
e nada mais importaria
e o Paralelo completaria
um certo Perpendicular

Autoria: Érika Moura

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cartão de visita | Engenheiro Civil

Frente
 
Verso 

domingo, 16 de setembro de 2012

Eu sou dessas =]


Eu sou dessas.
Sei que é diferente, mas cheguei a conclusão de que sou dessas.
Dessas que acordam e querem só um beijo na ponta do nariz.
Que não veem porque discutir por toalha molhada e cama estarem numa mesma frase.
Sou dessas que não sabem quando parar de rir.
Quando não falar a verdade.
Ou quando não escutar um bom conselho, se é dado de coração.
Sou dessas, e acho que não sei muito, apesar de entender muitas coisas.
Mas, ainda assim, sou dessas.
Dessas que adoram um cafuné.
Dessas que acreditam até o fim, se o fim chegar.
E por ser dessas,
Muitas vezes choro, muitas vezes quero gritar e outras quero morrer.
Mas nunca vou ser (e pode acreditar) daquelas.
Daquelas que não se esforçam para entender como sentir o que tantas dessas sentem.
Como eu sinto.
E por essas e outras sou dessas.
Puro sentimento.
Dos mais nobres aos mais insanos.
Sou dessas e não seria diferente nem que algum dia quisesse ou fizesse por onde.
No final ainda seria Eu.
E Eu sou dessas.

Autoria: Érika Moura

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

E assim é =]


Que bom que está aqui.
É tão bom saber que é pra sempre.
E que sempre soube que seria.
E me sente como o sinto.
Meu.
A sintonia agora aparece.
E a agonia se ausenta do que já não mais seria dor.
Mas chama, o que teu ser com a mesma intenssidade chama o meu.
Que de tanta vontade acordou.
E vive sem medo da intimidade.
De verdade.
Que com a plena certeza de que acordaria todo dia odiando tanto.
Tanto tempo e tanto amor contido, mal explorado e não vivido.
E que de tanto amor que sentia.
De tanto ódio acordaria.
E amaria tudo muito.
E muito maior do que qualquer amor que já tenha existido.
E não tanto que sobre um pouco, nem tão pouco que falte aos dois.
O amor que demais ou de menos não se é satisfeito e nem satisfaz ninguém.
Mas se faz e se é.
E se está aqui.
É bom.
E que bom que ainda está.
E quer estar aqui.
E hoje sabe.
E sempre soube que seria assim.
E assim será. E assim é.

Autoria: Érika Moura

terça-feira, 4 de setembro de 2012

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Olhos com asas =]



Ai ai, e se meus olhos voassem?
É! E se eles tivessem asas?
O que, quando, onde e como eu poderia ver o que eu quero?
E como assim o que? Tudo!
É claro que eu veria tudo que eu conseguisse.
A qualquer momento.
Onde eu quisesse e bem entendesse.
Mas, e se alguém não gostasse dos meus olhos?
Ou se alguém tentasse cortar suas asas?
Nunca vou saber se eu não deixar meus olhos voarem.
Até que eles sumam.
Até que eles não sejam mais os mesmos.
Até que um dia eles se percam.
Até que algum dia, outros olhos perdidos e com asas finalmente os encontre.
E contemplem o momento e o voo juntos.
E se completem.
Ou que fiquem completamente loucos.
Intensamente hipnotizados, um pelas asas do outro.
Ou seriam pelos olhos?
E se for, irão achar que o resto do mundo desapareceu.
Então, que voem e voem, por onde nunca se atinou.
E que encontrem novas rotas e destinos.
Novas ideias e sonhos.
Que planejem novas conquistas.
Mais uma vez com suas asas.
Agora juntos.
Sempre.

Autoria: Érika Moura
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